Fábio Vergara Cerqueira
(UFPel; GT RIdIM-Brasil - RS)
Iconografía de la música en los cementerios brasileños: la recepción de instrumentos musicales de la antigüedad griega en monumentos funerarios
Los cementerios modernos incluyen la presencia de instrumentos musicales en la composición de muchos de sus monumentos. La presencia de música en la tumba tiene diversos significados y circunstancias. En un número expresivo de estos "monumentos musicales" se hace referencia a instrumentos del mundo antiguo griego y romano, básicamente instrumentos de cuerda. La forma en que se representan a veces mantiene más fidelidad a una lira o cítara antigua, a veces se estilizan más (recordando que este proceso de estilización ya se daba en la antigüedad). Nuestro objetivo aquí será analizar algunos de estos monumentos, esparcidos en cementerios de nuestro país, buscando identificar tipologías, recurrencias y singularidades. La música a la tumba es un tema ya presente en la propia Antigüedad, lo que nos hace pensar en cuánto la reanudación moderna del tema, como fenómeno de Recepción de la Antigüedad, se hace eco de significados antiguos, a raíz del concepto warburgiano de "más allá" de la Antigüedad. ("Nachleben der Antike"), o engendra nuevos significados.
Breve biografia
Professor Titular do Departamento de História da Universidade Federal de Pelotas. Bolsista Produtividade CNPq em Arqueologia. Pesquisador Visitante na Universidade de Heidelberg - Instituto de Arqueologia Clássica. Bolsista Fundação Humboldt/Alemanha - modalidade Pesquisador Experiente - Arqueologia Clássica (2014-2017) e integrante da diretoria do Clube Humboldt do Brasil. Graduou-se no curso de Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1989) e concluiu doutorado em Antropologia Social, com concentração em Arqueologia Clássica, pela Universidade de São Paulo (2001). . Coordenador do Programa de Pós-Graduação em História da UFPel (2015-2017). Leciona nos cursos de História Licenciatura e Bacharelado, Antropologia/Arqueologia Bacharelado. Entre 2006 e 2009, professor do Mestrado em Ciências Sociais. Desde 2007, professor permanente do Programa de Doutorado e Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural, e, desde 2009, do Mestrado em História. Nesta universidade, foi diretor do Instituto de Ciências Humanas por dois mandatos (2002-2010), coordenador do Curso de História (2000-2002), coordenador do Laboratório de Antropologia e Arqueologia (2001-2012) e do Museu Etnográfico da Colônia Maciel (desde 2006), integrando ainda a coordenação do Laboratório de Estudos da Cerâmica Antiga (desde 2011) e do Circuito de Museus Étnicos (desde 2008). Foi Presidente (2001-2003) e Vice-Presidente (2004-2005) da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, tendo sido Presidente do V Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC), realizado em 2003. Foi coordenador nacional do GT de História Antiga da Associação Nacional de História (ANPUH) entre 2007 e 2008. Integra os conselhos editoriais dos seguintes periódicos: Dimensões. Revista de História (UFES); Metis (UCS); Cadernos do LEPAARQ. Textos de Antropologia, Arqueologia e Patrimônio (UFPEL); Justiça & História (Tribunal de Justiça do RS); Memória em Rede (UFPel); Patrimônio e Memória (UNESP); Plêthos (UFF); Romanitas (UFES) e Classica. Revista da SBEC. Experiência na área de História, ênfase em Arqueologia Histórica e Arqueologia Clássica, atuando principalmente nos seguintes temas: música, arqueologia, antiguidade clássica, história antiga e iconografia. Dedica-se ainda às áreas de Memória Social e Patrimônio Cultural, bem como à gestão museológica. Pesquisou junto a instituições estrangeiras, tais como Centre Jean Bérard / École française de Rome - Nápoles e École française d'Athènes.