7º Congreso Brasileño de Iconografía Musical (EDICIÓN EN FORMATO HÍBRIDO)

Português | Castellano

Iconografía musical:
creación, producción, usos y funciones
small logo

Fábio Vergara Cerqueira
(UFPel; GT RIdIM-Brasil RS)

      

Usos y funciones funerárias de la iconografía musical:
el caso de las Sirenas en la antigüedad griega

Resumen

La Sirena es una figura alada, entidad incorporada a la imaginería religiosa griega, asimilada por influencias provenientes de Oriente, que en la mitología visual consisten en figuras con la mitad superior del cuerpo humano (femenino, pero también masculino) y la mitad inferior un pájaro. Con el tiempo, su representación sufre cambios, en el sentido de su creciente humanización (al principio sólo la cabeza, en unos pocos siglos, casi todo el cuerpo). Un aspecto importante de la iconografía de las sirenas es su asociación con la música, bien fundada en la tradición mitológica y oral que se remonta a Homero. La música de las Sirenas, caracterizada como irresistiblemente bella, está asociada al mundo de los muertos, una especie de guardianes del Hades que eran, en palabras de Platón. Ulises y Orfeo se encuentran entre los pocos personajes griegos legendarios que los superan, como aprendemos de dos de los más grandes poemas épicos griegos, la Odisea y los Argonautas. La imagen de la sirena músico fue plasmada por los antiguos griegos sobre diversos soportes iconográficos, como estelas funerarias, esculturas, pintura de vasijas, relieves en capiteles y zarcillos, entre otros. La tradición relatada por Suda revela que la escultura de una Sirena habría sido colocada junto a la tumba de Sófocles. Ahora bien, la materialidad de las imágenes de sirenas se asoció en ocasiones a las tumbas, ya sea en estelas funerarias, como en el caso de la lápida de Quíos, o en forma de esculturas en mármol o terracota añadidas como marcadores funerarios, como en los mármoles de Atenas. o en terracota canosina hoy en Madrid, o aún en grandes jarrones utilizados también como marcadores funerarios. Gran parte de este repertorio de iconografía musical tuvo un uso y función funeraria, que analizaremos aquí.

 

Breve biografia

Professor Titular do Departamento de História da Universidade Federal de Pelotas. Bolsista Produtividade CNPq em Arqueologia. Pesquisador Visitante na Universidade de Heidelberg - Instituto de Arqueologia Clássica. Bolsista Fundação Humboldt/Alemanha - modalidade Pesquisador Experiente - Arqueologia Clássica (2014-2017) e integrante da diretoria do Clube Humboldt do Brasil. Graduou-se no curso de Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1989) e concluiu doutorado em Antropologia Social, com concentração em Arqueologia Clássica, pela Universidade de São Paulo (2001). . Coordenador do Programa de Pós-Graduação em História da UFPel (2015-2017). Leciona nos cursos de História Licenciatura e Bacharelado, Antropologia/Arqueologia Bacharelado. Entre 2006 e 2009, professor do Mestrado em Ciências Sociais. Desde 2007, professor permanente do Programa de Doutorado e Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural, e, desde 2009, do Mestrado em História. Nesta universidade, foi diretor do Instituto de Ciências Humanas por dois mandatos (2002-2010), coordenador do Curso de História (2000-2002), coordenador do Laboratório de Antropologia e Arqueologia (2001-2012) e do Museu Etnográfico da Colônia Maciel (desde 2006), integrando ainda a coordenação do Laboratório de Estudos da Cerâmica Antiga (desde 2011) e do Circuito de Museus Étnicos (desde 2008). Foi Presidente (2001-2003) e Vice-Presidente (2004-2005) da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, tendo sido Presidente do V Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC), realizado em 2003. Foi coordenador nacional do GT de História Antiga da Associação Nacional de História (ANPUH) entre 2007 e 2008. Integra os conselhos editoriais dos seguintes periódicos: Dimensões. Revista de História (UFES); Metis (UCS); Cadernos do LEPAARQ. Textos de Antropologia, Arqueologia e Patrimônio (UFPEL); Justiça & História (Tribunal de Justiça do RS); Memória em Rede (UFPel); Patrimônio e Memória (UNESP); Plêthos (UFF); Romanitas (UFES) e Classica. Revista da SBEC. Experiência na área de História, ênfase em Arqueologia Histórica e Arqueologia Clássica, atuando principalmente nos seguintes temas: música, arqueologia, antiguidade clássica, história antiga e iconografia. Dedica-se ainda às áreas de Memória Social e Patrimônio Cultural, bem como à gestão museológica. Pesquisou junto a instituições estrangeiras, tais como Centre Jean Bérard / École française de Rome - Nápoles e École française d'Athènes.

 

Design & development ©2023 by RIdIM-Brasil & SONARE




Julio 17-21, 2023 - Maceió (Alagoas), Brasil