Efemérides en el 7º CBIM
José Paulino de Albuquerque Lins Chico Liberato (Salvador, 1936 – 2023) |
El Comité Organizador recuerda dos efemérides importantes (y un homenaje póstumo) en esta 7ª edición del Congreso Brasileño de Iconografía Musical: los 130 años del nascimiento de José Paulino y los 100 años del nascimento de Mario Cravo Filho, dos artistas de relieve en el escenario de las artes visuales en Brasil, ambos vinculados a ámbitos culturales sirviéndose de la iconografía y la música, claros representantes de la creación y producción iconográfica musical, sus usos y funciones, que este evento pretende discutir. A ellos reunimos el nombre de Chico Liberato, de reciente fallecimiento.
Breves biografias
José Paulino de Albuquerque Lins nasceu no Engenho Santo Antônio Grande, município de São Luís do Quitunde em Alagoas, no dia 20 de outubro de 1893. Era filho de Francisco Accioly de Albuquerque Lins e de Maria da Conceição Albuquerque Lins. Seu pai, um dos herdeiros do coronel José Paulino de Albuquerque Sarmento, ocupou cargos importantes em Porto Calvo. Foi Delegado e Comissário de Polícia. Em 1891 era capitão da 7ª Companhia da Guarda Nacional. Não se conseguiram informações sobre o início dos estudos de José Paulino, mas se sabe que cursou o preparatório em Maceió, de onde saiu para Salvador, já matriculado na Escola de Engenharia da Bahia.
No início da década de 1910, voltou a morar em Maceió e foi trabalhar como desenhista na Intendência Municipal. Havia perdido o pai e supõe-se que não tinha mais condições de se manter em Salvador. A única informação colhida sobre esse período foi a de que em outubro de 1916, com 23 anos de idade, inscreveu-se no Tiro Naval recém-fundado em Maceió. Seu desempenho como desenhista da Intendência o levou, em fevereiro de 1917, a ser nomeado, pelo Ministério da Agricultura, adjunto de professor de desenho da Escola de Aprendizes Artífices. Em setembro 1917 expôs 30 trabalhos a óleo e aquarela em um dos pavilhões construídos na Praça D. Pedro II para as comemorações do Centenário da Emancipação Política de Alagoas. Sua próxima exposição ocorreu em 1920, quando dividiu a galeria da Casa Mercúrio, em Maceió, com a também pintora Ana Sampaio Duarte.
Como se percebe, há registros do jovem José Paulino levando seus trabalhos ao público, mas não existe informação sobre quando despertou para a pintura. Sabe-se, entretanto, que foi um autodidata em sua arte.
José Paulino faleceu em Maceió no dia 9 de abril de 1971, segundo Post de uma exposição no Teatro Deodoro em 1982 do acervo de Claudevan Melo. No ABC das Alagoas a data do seu falecimento em Maceió é 26 de maio de 1970. Em sua homenagem a Lei nº 2.015 de 23 de julho de 1973 denominou a antiga Rua Paraguassu, no Farol, de Rua Professor José Paulino.
Mario Cravo Filho (Salvador, 13 de abril de 1923 — 1 de agosto de 2018) foi um escultor, pintor, gravador e desenhista e poeta brasileiro. Faz parte da primeira geração de artistas plásticos modernistas da Bahia, ao lado de Carlos Bastos e Genaro de Carvalho. Em 70 anos de atividade como artista plástico, ele reúne inúmeras exposições individuais e coletivas, prêmios, esculturas em espaços abertos em muitos pontos do Brasil, sobretudo em Salvador, além de obras adquiridas por museus internacionais.
Seus pais, Mario da Silva Cravo (próspero fazendeiro e comerciante)[3] e Marina Jorge Cravo (prima do poeta Castro Alves), moravam em Salvador quando Mario, o primeiro de quatro filhos, nasceu. A família veio de Alagoinhas numa tentativa de se instalar em Salvador, mas em poucos anos retornaram à Alagoinhas pois seu pai foi eleito prefeito[4] da cidade. A política esteve presente na vida de seu pai, apesar de ser comerciante e fazendeiro, uma tradição de família. Também escreveu um livro, "Memórias de um homem de boa fé" (1975).[4] Já sua mãe gostava de literatura e poesia, sendo responsável pelos primeiros contatos de Mário com os livros.[5][6] Na fase escolar retorna a Salvador para estudar, onde frequenta o Colégio Antônio Vieira. É nesse período que ele descobre sua habilidade para o desenho e seu interesse pela astronomia. Na puberdade, Mario começa a experimentar a argila do Rio Itapicuru, dando-a forma. Nesta mesma época, embora tenha montado um observatório na fazenda que seu pai comprou no interior da Bahia, sua vontade de se tornar um astrônomo foi liquidada pelo fato de saber que teria de estudar engenharia e daí por diante fazer cálculos de maré. Após um período conflituoso entre vocações profissionais, Mario começa a se conscientizar de seu dom artístico. Entre viagens pelo interior da Bahia e o exercício da escultura, a confiança e a decisão de ser tornar um escultor já cresciam dentro dele. Em 1945 casa-se com Lúcia e desta união nascem quatro filhos, o primeiro é Mariozinho, hoje conhecido como Mario Cravo Neto, fotógrafo.
Chico Liberato foi homenageado pelo RIdIM-Brasil em 2019 durante o 5º CBIM do qual foi indicado como Presidente de Honra do evento.
fotograma del film Boi Aruá (1983)